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Menos de 2% dos brasileiros vivem em ruas com faixa para circulação de bicicletas

Publicada em 17/04/25 às 11:05h - 27 visualizações

Estadão


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Menos de 2% dos brasileiros vivem em ruas com faixa para circulação de bicicletas
Ciclofaixa na zona sul de São Paulo, na Avenida República do Líbano.  (Foto: Tiago Queiroz/Estadão)

Somente 3,3 milhões de brasileiros (1,9% da população) vivem em ruas com sinalização para a circulação de bicicletas ciclovias, ciclofaixas ou ciclorrotas. Em mais da metade (54%) dos municípios brasileiros não foram registradas nenhuma rua com esse tipo de sinalização. Os dados são do Censo 2022 e foram divulgados nesta quarta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). s cinco cidades brasileiras com as maiores porcentagens de ruas com áreas assinaladas para o tráfego de bicicletas estão concentradas em Santa Catarina, no Sul do País: Joinville (11,2%) Jaraguá do Sul (9,8%) Itajaí (7,2%) Florianópolis (7,1%) Blumenau (6,8%) Os números da pesquisa Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios revelam que “a infraestrutura das vias no País ainda é muito direcionada para veículos automotores”. Veja também: Quais são as cidades mais arborizadas do Brasil; veja ranking e mapa interativo Nem metade dos hospitais e escolas do Brasil têm rampa para cadeirantes Menos de 20% dos brasileiros vivem em ruas com calçadas livres de obstáculos “O País tem muito poucas ciclovias e elas são muito mal distribuídas”, afirmou o geógrafo Jaison Cervi, do IBGE. O instituto considerou ciclovias (faixas com obstáculo separando da via dos carros), ciclofaixas (quando há sinaliização mas não separação física) e ciclorrotas (áreas somente para bicicletas). Leia também: Mulheres já são as principais responsáveis por quase metade dos lares brasileiros, diz IBGE IBGE: Brasil tem quantos moradores no litoral? E no interior? Veja mapa Triplica o número de pessoas com nível superior no Brasil, diz IBGE A presença das faixas é considerada importante nos meios urbanos, segundo os pesquisadores, porque elas contribuem para uma mobilidade mais sustentável, segura e saudável. Segundo o trabalho, “ao promovem o uso da bicicleta como meio de transporte, as ciclovias facilitam o deslocamento, incentivam a atividade física e ajudam a reduzir a poluição do ar e o trânsito”.


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