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Daniel Noboa vence eleição no Equador; Luisa González diz não reconhecer resultados

Publicada em 14/04/25 às 05:01h - 17 visualizações

Estadão


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Daniel Noboa vence eleição no Equador; Luisa González diz não reconhecer resultados
Daniel Noboa discursa após vitória em eleição no Equador.  (Foto: Raul Arboleda/AFP)

QUITO - O presidente Daniel Noboa venceu as eleições no Equador com 55% dos votos, de acordo com o Conselho Nacional Eleitoral. A opositora Luisa González, contudo, disse não reconhecer os resultados e pediu recontagem. Mesmo antes da votação os dois lados trocaram acusações sobre fraude eleitoral, sem apresentar provas. Daniel Noboa disse não haver “nenhuma dúvida” de quem venceu as eleições. “Foi uma vitória histórica, com vantagem de mais de 10 pontos e mais de um milhão de votos”, declarou em breve discurso após a divulgação dos resultados. “O Equador quer ser diferente, o Equador não quer voltar ao passado, quer seguir adiante”, seguiu, aplaudido por apoiadores. Do outro lado, a correísta Luisa González disse não reconhecer os resultados apresentados pelo Conselho Nacional Eleitoral, cercada por apoiadores que gritavam “fraude”. “Vamos pedir a recontagem e que se abram as urnas”, disse ela, acusando fraude nas eleições. Da mesma forma, o ex-presidente Rafael Correa, líder do movimento que Luisa González representou nas urnas, contestou a vitória de Daniel Noboa. “Todos sabem que esses resultados são impossíveis. Obtivemos os mesmos 44% do primeiro turno. Esses mafiosos poderiam ter se dissimulado um pouco mais”, escreveu nas redes sociais. A derrota de Luisa González marca a terceira vez consecutiva em que o partido de Rafael Correa, presidente mais influente do país neste século, falha em retornar ao poder. A presidente do CNE, Diana Atamaint, disse que os resultados são o reflexo fiel da vontade popular expressa nas urnas e reafirmou o compromisso com a democracia. “A democracia se fortalece quando se respeita a voz do povo. Hoje essa voz foi ouvida com clareza e, sobretudo, foi respeitada”, declarou em cadeia nacional. “Milhões de equatorianos puderam exercer o seu direito ao voto em ambiente de paz, segurança e confiança”, disse ela, destacando o funcionamento do sistema de difusão dos resultados em tempo real. “Com 90% das atas apuradas, há uma tendência irreversível no resultado do segundo turno”, seguiu, declarando a vitória de Noboa. Daniel Noboa e Luisa Gonzálzes terminaram o primeiro turno quase empatados, mas o presidente abriu vantagem neste domingo, 13. Ele tem 55% dos votos enquanto a correísta aparece com 44%, com cerca de 90% das atas apuradas, de acordo com o Conselho Nacional Eleitoral. O comparecimento foi de 83,7% dos 13,7 milhões de equatorianos aptos a votar. A vantagem para Noboa é mais clara do que apontavam as pesquisas. Depois de um primeiro turno acirrado, as sondagens indicavam empate técnico com Luisa González. E os dois institutos que divulgaram boca de urna neste domingo divergiram sobre quem seria o vencedor. Desafios O próximo presidente do Equador terá dois grandes desafios pela frente: a violência e a crise econômica. Durante o mandato tampão que conquistou em 2023, Daniel Noboa declarou conflito armado interno e colocou milhares de soldados nas ruas para combater as gangues, mas os resultados da política de segurança são controvertidos. Sob seu governo, a taxa de homicídios caiu de 46,18 por 100 mil habitantes em 2023 para 38,8 em 2024. Ainda assim, o Equador é o país mais violento da América Latina e o número de mortes violentas voltou a subir em 2025. Nos primeiros 50 dias do ano, foram 1,3 mil assassinatos, o equivalente a uma morte violenta por hora. Usando colete à prova de balas e liderando operações militares espetaculares, Daniel Noboa ganhou apoio com a política linha dura contra o crime. Mas algumas das suas táticas rigorosas no combate ao crime foram criticadas por desafiarem os limites legais e organizações de direitos humanos denunciam abusos por trás de seu plano de segurança. A crise na segurança pública não é a única que atinge o Equador. O país entrou em recessão no ano passado e tem enfrentado uma crise energética, com apagões constantes provocados pela seca. A campanha, contudo, foi mais marcada pela troca de ataques entre os candidatos do que pela apresentação de propostas. Daniel Noboa explorou a rejeição ao correísmo, o momento político do ex-presidente Rafael Correa, condenado a oito anos de prisão por corrupção e asilado na Bélgica. E os dois lados trocaram acusações sobre fraude eleitoral, sem provas. Após o primeiro turno, Noboa disse que houve “muitas irregularidades” e que em certas províncias “havia coisas que não batiam certo”. Ele não forneceu mais detalhes ou provas e os observadores eleitorais da Organização dos Estados Americanos e da União Europeia descartaram a possibilidade de fraude. Neste segundo turno, González acusou o governo de “ações desesperadas” para manipular os registros de votação. E criticou o governo Daniel Noboa pelo estado de exceção decretado na véspera da votação. “É uma violação dos nossos direitos”, disse ao votar em Canuto. Leia também Equador escolhe novo presidente após 2.º turno caracterizado por ataques entre candidatos Equador declara novo estado de exceção em Quito por violência do tráfico na véspera da eleição Futuro presidente do Equador enfrentará a pior crise em meio século A presidente do CNE, Diana Atamaint, havia dito mais cedo que era preciso “rejeitar firmemente a narrativa de fraude”. E seguiu: “acusações sem provas minam a confiança na própria democracia”. No primeiro turno, disputado em fevereiro, Daniel Noboa teve 44,2% dos votos enquanto Luisa González foi escolhida por 43,9% dos eleitores equatorianos. /COM AFP e AP


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