Para fortalecer a agricultura familiar, Governo Federal lança Programa Solo Vivo
"Eu quero voltar aqui para mostrar o que acontecerá nesse País se a gente investir igualmente em todos", disse Lula. Investimento inicial será de R$ 42,8 milhões para recuperar áreas de solo degradado e reduzir as desigualdades na produção rural em M
Publicada em 24/05/25 às 20:29h - 7 visualizações
Thays de Araújo | Agência Gov
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(Foto: Ricardo Stuckert / PR)
O Governo Federal lançou o Programa Solo Vivo, na manhã deste sábado (24/5), no Assentamento Santo Antônio da Fartura, em Campo Verde (MT).
A iniciativa tem como objetivo recuperar áreas de solo degradado, aumentar a produtividade, fortalecer a competitividade da agricultura familiar e reduzir as desigualdades na produção rural no estado.
Em seu discurso no evento, Lula reforçou a importância da igualdade de oportunidades e insumos para os produtores rurais.
O gesto que foi feito hoje aqui, entregando essas máquinas para poder melhorar a capacidade produtiva de vocês e melhorar a qualidade da terra.
O que essas máquinas vão provar? Que na hora que você permite que a tecnologia, que os grande usam, chegue aos pequenos, eles terão a chance de produzir a mesma quantidade e com muito mais amor, porque não estão pensando só em vender, estão pensando em comer também, isso é um dado diferente.
Portanto, essa entrega de títulos e de máquinas é um novo começo das coisas que vão acontecer no Brasil", disse Lula.
"Assim que chover, que começar a brotar as coisas que eles plantaram, eu quero voltar aqui pra tirar fotografia e mostrar o que acontecerá nesse País se a gente investir igualmente em todos", acrescentou.
O programa conta, nesta primeira etapa, com um investimento de R$ 42,8 milhões para o projeto piloto, beneficiando 10 assentamentos em diferentes regiões de Mato Grosso. Serão atendidas cerca de 800 a 1.000 famílias agricultoras, que receberão suporte técnico para a recuperação da fertilidade do solo, aumento da produtividade, geração de renda e permanência sustentável no campo.
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Em seu discurso, Carlos Fávaro pontuou que o Solo Vivo oferece as ferramentas necessárias aumentar a produtividade e promover emprego e qualidade de vida nas comunidades rurais.
“Mato Grosso é um estado que bate todos os recordes de produção, mas também é um estado de grandes desigualdades. Nem todos aqui têm as mesmas condições de produzir. E é por isso que estamos lançando o Programa Solo Vivo, para que os pequenos produtores tenham acesso às mesmas tecnologias que os grandes. Estamos lançando hoje o alicerce de tudo aquilo que precisa ser feito: recuperar o solo, preparar ele para receber a semente e, a partir daí, plantar o que quiser, gerar renda, produzir alimento e ter qualidade de vida,” destacou.
O ministro lembrou também do avanço na abertura de mercado do agronegócio brasileiro, fruto das políticas públicas do atual governo.
Nesta safra, o Brasil produz mais de 1,1 bilhão de toneladas de alimentos, frutas, carnes, grãos, energia renovável, celulose, cana de açúcar, gerando a força da economia. E para poder comercializar tudo isso [o governo] amplia as oportunidades para o mundo. São 374 novos mercados abertos para que o que a gente produza possa garantir segurança alimentar, nossa e de outros países amigos pelo mundo", destacou o ministro.
O evento contou ainda com a entrega de máquinas agrícolas pelo Programa Estratégico de Fortalecimento Estrutural de Assentamentos Rurais e Sustentabilidade da Agricultura Familiar, uma parceria entre o Mapa e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que beneficia 38 municípios mato-grossenses.
Além disso, 78 títulos de domínio foram entregues a famílias assentadas, beneficiando os moradores do Assentamento Santo Antônio da Fartura, em Campo Verde, e do Assentamento Salete Strozac, em Guiratinga. Os imóveis titulados somam uma área de 1.764,86 hectares, com investimento superior a R$ 397 mil. Com a entrega dos títulos, as famílias passam a ter segurança jurídica sobre suas terras, um passo fundamental para promover o desenvolvimento rural sustentável no estado.
A ação é realizada em parceria com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Mato Grosso (Fetagri-MT) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).
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